Notícias

Educação para Cidadania no Cárcere realiza sua décima edição

Curso iniciado em outubro oferece aulas para presos da Ala de Progressão Penitenciária do Centro de Detenção Provisória Chácara Belém II, em São Paulo

 

Ulysses de Oliveira Gonçalves Jr, Juiz Corregedor dos Presídios de São Paulo, participou do curso em 12 de dezembro

Em 2014, o Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) decidiu levar o projeto Educação para Cidadania no Cárcere ao regime semiaberto. No primeiro semestre, o curso foi oferecido a 30 reeducandas do Centro de Progressão Penitenciária Feminino “Dra. Marina Marigo Cardoso de Oliveira”, do Butantan. No segundo, foi a vez da Ala de Progressão Penitenciária do Centro de Detenção Provisória Chácara Belém II receber as atividades do Instituto.

 

De 17 de outubro até amanhã, dia 19 de dezembro, mais de 20 associados voluntários devem participar de 17 encontros, oferecendo formação direta a 36 reeducandos. São duas aulas por semana, em manhãs de quartas e sextas-feiras, com duas horas de duração cada. Para Daniella Meggiolaro Paes de Azevedo, diretora responsável pelos projetos de educação do IDDD, “atuar no semiaberto masculino foi uma experiência fundamental para o Instituto. Pudemos perceber nesta edição a grande ansiedade dos presos quanto ao trabalho e à falta de vagas. Segundo os alunos, ter um emprego representa muito mais do que a simples progressão da pena. Eles querem, de fato, se ressocializar e evitar a reincidência. E o trabalho é uma forma de reintegração gradativa à sociedade daquele que se encontra privado de sua liberdade”.

 

Assim como nos cursos anteriores, esta edição do Educação para Cidadania no Cárcere teve um convidado especial. O Juiz Corregedor dos Presídios de São Paulo, Ulysses de Oliveira Gonçalves Jr., participou da aula do último dia 12, na qual discutiu com os alunos questões relacionadas ao trabalho, à saída temporária e ao indulto, bem como da necessidade de conscientização da sociedade sobre a importância de se oferecer oportunidade de emprego ao egresso. Além do magistrado e de Daniella, participaram do encontro Arianna Praes, coordenadora pedagógica do Instituto, Bruno Salles Pereira Ribeiro, associado coordenador do projeto, e Roberto Gomes, diretor da unidade.

 

Nesta edição ainda foi possível visualizar um avanço concreto, com a construção de um canal direto de comunicação entre os presos e o diretor da unidade. Segundo Roberto, “a chegada do IDDD despertou uma atenção especial sobre como o regime semiaberto angustia o preso e como isso pede providências específicas, como o diálogo e a disponibilidade da equipe”.

 

O encerramento do curso, marcado para 19 de dezembro, vem para coroar uma parceria muito especial entre a unidade e o Instituto. A confraternização prevê, além da entrega de certificados, a exibição do documentário Sem Pena, produzido pelo IDDD e pela Heco Produções, integrando as ações institucionais e fortalecendo o papel do Instituto na busca pelo amplo acesso à justiça.

 

Sobre o projeto:

O projeto Educação para Cidadania no Cárcere, criado pelo IDDD em 2010, tem o objetivo de compartilhar com o encarcerado informações referentes à forma como o Estado se organiza, ao processo penal, a direitos fundamentais, ao sistema prisional e a questões voltadas à execução da pena, contribuindo para o fortalecimento da cidadania e estimulando a busca pelo amplo acesso à justiça daqueles que estão privados de sua liberdade. Para tanto, advogados associados ao Instituto ministram, de maneira voluntária, aulas expositivas para reeducandos do sistema carcerário de São Paulo.

 

Curso iniciado em outubro oferece aulas para presos da Ala de Progressão Penitenciária do Centro de Detenção Provisória Chácara Belém II, em São Paulo

 

Ulysses de Oliveira Gonçalves Jr, Juiz Corregedor dos Presídios de São Paulo, participou do curso em 12 de dezembro

Em 2014, o Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) decidiu levar o projeto Educação para Cidadania no Cárcere ao regime semiaberto. No primeiro semestre, o curso foi oferecido a 30 reeducandas do Centro de Progressão Penitenciária Feminino "Dra. Marina Marigo Cardoso de Oliveira", do Butantan. No segundo, foi a vez da Ala de Progressão Penitenciária do Centro de Detenção Provisória Chácara Belém II receber as atividades do Instituto.

 

De 17 de outubro até amanhã, dia 19 de dezembro, mais de 20 associados voluntários devem participar de 17 encontros, oferecendo formação direta a 36 reeducandos. São duas aulas por semana, em manhãs de quartas e sextas-feiras, com duas horas de duração cada. Para Daniella Meggiolaro Paes de Azevedo, diretora responsável pelos projetos de educação do IDDD, “atuar no semiaberto masculino foi uma experiência fundamental para o Instituto. Pudemos perceber nesta edição a grande ansiedade dos presos quanto ao trabalho e à falta de vagas. Segundo os alunos, ter um emprego representa muito mais do que a simples progressão da pena. Eles querem, de fato, se ressocializar e evitar a reincidência. E o trabalho é uma forma de reintegração gradativa à sociedade daquele que se encontra privado de sua liberdade”.

 

Assim como nos cursos anteriores, esta edição do Educação para Cidadania no Cárcere teve um convidado especial. O Juiz Corregedor dos Presídios de São Paulo, Ulysses de Oliveira Gonçalves Jr., participou da aula do último dia 12, na qual discutiu com os alunos questões relacionadas ao trabalho, à saída temporária e ao indulto, bem como da necessidade de conscientização da sociedade sobre a importância de se oferecer oportunidade de emprego ao egresso. Além do magistrado e de Daniella, participaram do encontro Arianna Praes, coordenadora pedagógica do Instituto, Bruno Salles Pereira Ribeiro, associado coordenador do projeto, e Roberto Gomes, diretor da unidade.

 

Nesta edição ainda foi possível visualizar um avanço concreto, com a construção de um canal direto de comunicação entre os presos e o diretor da unidade. Segundo Roberto, “a chegada do IDDD despertou uma atenção especial sobre como o regime semiaberto angustia o preso e como isso pede providências específicas, como o diálogo e a disponibilidade da equipe”.

 

O encerramento do curso, marcado para 19 de dezembro, vem para coroar uma parceria muito especial entre a unidade e o Instituto. A confraternização prevê, além da entrega de certificados, a exibição do documentário Sem Pena, produzido pelo IDDD e pela Heco Produções, integrando as ações institucionais e fortalecendo o papel do Instituto na busca pelo amplo acesso à justiça.

 

Sobre o projeto:

O projeto Educação para Cidadania no Cárcere, criado pelo IDDD em 2010, tem o objetivo de compartilhar com o encarcerado informações referentes à forma como o Estado se organiza, ao processo penal, a direitos fundamentais, ao sistema prisional e a questões voltadas à execução da pena, contribuindo para o fortalecimento da cidadania e estimulando a busca pelo amplo acesso à justiça daqueles que estão privados de sua liberdade. Para tanto, advogados associados ao Instituto ministram, de maneira voluntária, aulas expositivas para reeducandos do sistema carcerário de São Paulo.

Financiadores

ver todos +